CATECISMO DO NAMORO
Eis um Catecismo que é bom fazer chegar aos namorados, para que não pequem contra o 6º Mandamento
NAMORADOS SIM, MAS...CATÓLICOS!
Que é “namoro”?
Namoro é o período em que o rapaz e a moça procuram conhecer-se em preparação para o matrimônio.
Que primeira conclusão podemos dar?
O namoro só se justifica no caso em que o rapaz e a moça têm condição para contrair matrimônio num prazo razoável de um a dois anos. Namoro de adolescentes, ou longo demais, não é preparação para o matrimônio, mas sim ocasião de pecado.
Em que consiste o matrimônio?
No matrimônio homem e mulher doam seus corpos, constituem uma só carne e tornam-se instrumentos de Deus na geração de novas vidas humanas.
Então, em que deve consistir a preparação ao matrimônio?
Antes de dar os corpos é preciso doar as almas. No namoro os jovens procuram conhecer não o corpo do outro, mas sua alma.
Que conclusão podemos tirar daí?
Os namorados não podem ter relações sexuais (fornicação), nem atitudes contrarias à castidade.
Pois o corpo do outro ainda não lhes pertence, pelo sacramento do matrimônio religioso. Unir-se ao corpo alheio, antes do casamento na Igreja é um pecado contra a justiça, e como nosso corpo é o templo do Espírito Santo (1 Cor. 6,19), a profanação de nosso corpo é algo semelhante a um sacrilégio.
São permitidos os abraços e beijos?
Porém não é apenas a fornicação que é pecado, mas também tudo o que provoca o desejo da fornicação, como abraços e beijos.
Não podem ser considerados como simples expressões de afeto?
Não, já que muitíssimo mais do que constituírem expressões de afeto, despertam, alimentam e exacerbam o desejo físico. Aliás, é possível profanar o templo do nosso corpo até por um pensamento: “Todo aquele que olha para uma mulher com mau desejo já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mat. 5,28).
Que conseqüências práticas tiramos disso?
Durante o namoro deve evitar o contato físico, como abraços e beijos, que já constitui uma entrega física que, se acidentalmente pode não se consumar, no entanto prepara o apressa. Vale aqui lembrar a advertência de Cristo: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito é pronto, mais a carne é fraca” (Mt. 26, 41).
Que outra conseqüência tirais disso?
O prazer da excitação dos sentidos torna-os incapazes de perceber a beleza da alma do outro. O namoro assim deixa de ser uma ocasião de amar para ser uma ocasião de egoísmo a dois, cada uno desejando sugar do outro o máximo prazer.
Como, então, deve-se namorar?
Sendo o namoro o encontro de dois templos sagrados que desejam conhecer-se e amar-se interiormente, os namorados deveriam agir a semelhança de um rito litúrgico:
1 – Rezar antes e depois do namoro;
2 – Namorar apenas em lugar visível, para evitar ocasiões de pecar. Nada há para esconder.
3 – Durante o namoro evitar ir além de conversar e dar as mãos.
4 – Ter sempre em mente: “Eu estou diante de um templo sagrado. Ai de mim se eu profanar este templo até por um pensamento!”.
5 – Depois do namoro convém fazer um exame de consciência: “Estou agora amando a Deus mais do que antes?”
E se o outro não aceitar namorar cristãmente?
É preciso renunciar ao namorado (à namorada): “Aquele que ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10,37). O que poderíamos acrescentar: “Aquele que ama o namorado ou a namorada mais do que a mim não é digno de mim”. Para conservar a graça que Jesus Cristo nos conquistou a preço do seu Sangue, devemos renunciar à própria vida, e com maior razão ao namorado (à namorada).
Não é isso muito duro?
Sim é duro, mas tem um consolo. Se o outro não aceita namorar senão através de beijos e abraços escandalosos, na verdade Ele não ama você, mas deseja gozar do prazer que você pode oferecer. O verdadeiro amor sabe esperar. A reta intenção incluí a prudência, autodomínio, fundamento da castidade conjugal.
Mas, é realmente preciso ser diferente de todo o mundo?
Sim, o cristão deve ser o sal da Terra (Mt 5,13, luz do Mundo (Mt. 5,14), fermento na massa (Mt. 13,33). “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-
Mas não é levar uma vida muito triste?
Aquele que procura o prazer, encontra o prazer. Mas depois vem o vazio, o remorso de consciência e a tristeza de ter pecado.
Aquele que se abstém do prazer ilegítimo, por obediência a Jesus Cristo, encontra a alegria e a felicidade: “Bem aventurados os puros porque verão a Face de Deus” (Mt. 5,8).
Que significa isso?
Isso significa que a alegria da pureza está acima do prazer da impureza assim como o Céu está acima da Terra. Ao olharmos para os olhos de uma pessoa pura, vemos algo de divino em sua alma, algum reflexo deste Deus que contempla com maior facilidade e perfeição.
Senhor, estou diante de um templo onde Vós habitais. Amo-Vos presente neste templo e prefiro morrer a profanar este santuário mesmo por pensamento.
Fazei que com este namoro eu aprenda a amar a Vós presente no outro, e assim descubra se foi este (esta) quem escolhestes para estar a meu lado por toda a vida.
São Rafael Arcanjo, que conduzistes Tobias e Sara e lhes ensinastes a pureza do coração, fazei que na obediência aos mandamentos, possamos glorificar a Deus para sempre. Amém.
REFLEXÕES PARA OS NAMORADOS QUE NÃO QUEREM PECAR CONTRA O 6º MANDAMENTO
São Domingos Sávio, Santa Luzia, Santa Filomena, nossa brasileira e Bem-Aventurada Albertina Berkenbrock, e tantos outros Santos e Santas sabiam disto.
Tomemos o caso de Santa Maria Goretti: ela sabia que o sexo extra-matrimonial é Pecado contra o 6º Mandamento. Ela era mansa e humilde para com a Verdade Revelada por Deus. Portanto, não aceitou a sedução, o assédio daquele homem que não era seu marido, e queria porque queria, Pecar contra o 6º Mandamento. Ele a assassinou por ela não ter concordado em Pecar com ele, contra o 6º Mandamento.
Santa Maria Goretti, membro da Igreja Triunfante, vive no Céu, em a presença de Cristo, Que é Deus!
Ou seja, goza da Visão Beatífica de Deus: não somente vê Deus, mas O compreende!
2 - Como o mundo melhoraria, se todos os evangelizadores obedecessem ao 6º Mandamento e, conseqüentemente, tivessem condições morais de ensinar o cumprimento do 6º Mandamento às crianças, adolescentes e jovens! Como o mundo melhoraria!
Filhos e filhas não brigariam com seus pais para ficarem à-vontade em seus relacionamentos sexuais extra-matrimoniais;
Nem os pais, com medo de perder a amizade dos filhos, liberariam geral, fornecendo alcova e preservativos.
E, mais importante: educados moralmente, essascrianças, adolescente e jovens TERIAM CONDIÇÕES MORAIS DE EDUCAR OS FILHOS QUE LHES VIESSEM DEPOIS DO MATRIMÔNIO.
Ao contrário: crianças, adolescentes, jovens que não obedecem ao 6º Mandamento (inclusive os que vivem dentro das igrejas, masnão foram evangelizados)
O pecado contra o 6º Mandamento mais escondido do mundo, que um evangelizador pratica, repercute como ondas invisíveis de uma explosão enorme, pois o impede de evangelizar toda a comunidade.
Por sua vez, a comunidade, não-evangelizada, como irá proceder? Como pais e mães não-evangelizados educarão seus filhos? Será impossível.
Como esses filhos não-evangelizados, quando tiverem filhos, os educarão?
Somente a obediência ao 6º Mandamento por todos os evangelizadores e pais (obediência de acordo com o estado civil de cada um), quebraria este Círculo Vicioso que hoje demole o Cristianismo.